quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Amil compra Medial

A operação consolida a posição de liderança da Amil no mercado brasileiro de planos de saúde. Com o negócio, a fatia de mercado da Amil. no Estado de São Paulo, o mais rico do país, quase dobra, dos atuais 7,9% para 15,1%. Em todo o Brasil, a fatia salta de 6,2% para 10,1%, atingindo 4,2 milhões de beneficiários em saúde e outros 986 mil em planos dentais.
No Ceará, a Amil é muito pouco representada, porém, há rumores de que haverá um reposicionamento estratégico para o nordeste.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

CAMED parte II

No entendimento daquela operadora, pacientes com câncer de próstata que estão em tratamento com Zoladex (goserrelina), não estariam fazendo terapia oncológica, e portanto, não está sendo pago o procedimento correspondente, previsto na CBHPM com o código: 2010429-4.
O que mais surpreendeu, quando da negociação, foi a proposta de se condicionar o pagamento do honorário médico à compra da droga pela própria operadora.
A compra de droga não faz parte das atribuições do médico oncologista clínico, cabe ao gestor essa função.
O cumprimento de um direito adquirido, que é o honorário médico, não pode ser condicionado por negociações comerciais relativas a drogas.

CAMED e honorário médico de tratamento oncológico

Nós oncologistas clínicos aqui de Fortaleza, fomos surpreendidos por uma proposta da operadora de saúde CAMED. Em breve estarei comentando os detalhes.

Entrevistada: Dra Iane. Saldo da SBOC Fortaleza 2009

Drª Iane Pinto Figueiredo Lima




-Graduação em Medicina pela Universidade Federal do Ceará (2002)



-Residência em Clínica Médica de no Hospital Geral Dr. César Cals (2003 a 2005)



-Residência em Oncologia Clínica no Hospital do Câncer – ICC (2005 a 2007)



-Sócia-Gerente da Quimioclinic Clínica de Quimioterapia



-Membro da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) e da American Society of Clinical Oncology (ASCO)




1. Dra Iane, o congresso foi muito elogiado pela organização das palestras, pela inovação através da inscrição por módulos e pelo bom gosto dos eventos sociais. Qual foi a maior dificuldade antes e durante o congresso?



A principal dificuldade foi conseguir trazer o Congresso para Fortaleza; em 30 anos da SBOC, esse foi o primeiro encontro realizado no Nordeste. Após concorrer com grandes capitais como Curitiba, o então presidente da sociedade (Dr Getúlio Segalla) acreditou em nosso potencial e elegeu Fortaleza como sede do XVI Congresso Brasileiro de Oncologia Clínica. Depois disso, foi só correr para o abraço...



Já durante o evento, a dificuldade era escolher qual das atividades participar, pois contávamos com três salas com excelentes palestras concomitantes, além das salas da psico-oncologia e do Congresso de Enfermagem Oncológica.







2. Em termos de números de inscrições, a meta foi atingida?



Com certeza, tivemos um público recorde de 2592 participantes.







3. Com a experiência acumulada, qual seria seu conselho para quem pretende organizar um evento desta natureza aqui no nordeste?



Primeiro, desista. Brincadeira...





O fundamental é uma comissão organizadora comprometida (não importam quantos) e a divisão das atividades. Essa foi a grande vantagem do nosso Congresso; contamos com a ajuda de grandes pessoas que se responsabilizaram por um tema (ex; Dr Carlos Sampaio organizou o módulo de urologia, Dr Paulo Hoff – módulo gastrointestinal, Dr Carlos Barrios e Dr Artur Katz – módulo de pulmão...).




4. Uma frase para resumir o congresso:



Um congresso ao nível dos nossos colegas oncologistas.