Amil compra Medial

A operação consolida a posição de liderança da Amil no mercado brasileiro de planos de saúde. Com o negócio, a fatia de mercado da Amil. no Estado de São Paulo, o mais rico do país, quase dobra, dos atuais 7,9% para 15,1%. Em todo o Brasil, a fatia salta de 6,2% para 10,1%, atingindo 4,2 milhões de beneficiários em saúde e outros 986 mil em planos dentais.
No Ceará, a Amil é muito pouco representada, porém, há rumores de que haverá um reposicionamento estratégico para o nordeste.

CAMED parte II

No entendimento daquela operadora, pacientes com câncer de próstata que estão em tratamento com Zoladex (goserrelina), não estariam fazendo terapia oncológica, e portanto, não está sendo pago o procedimento correspondente, previsto na CBHPM com o código: 2010429-4.
O que mais surpreendeu, quando da negociação, foi a proposta de se condicionar o pagamento do honorário médico à compra da droga pela própria operadora.
A compra de droga não faz parte das atribuições do médico oncologista clínico, cabe ao gestor essa função.
O cumprimento de um direito adquirido, que é o honorário médico, não pode ser condicionado por negociações comerciais relativas a drogas.

CAMED e honorário médico de tratamento oncológico

Nós oncologistas clínicos aqui de Fortaleza, fomos surpreendidos por uma proposta da operadora de saúde CAMED. Em breve estarei comentando os detalhes.

Entrevistada: Dra Iane. Saldo da SBOC Fortaleza 2009

Drª Iane Pinto Figueiredo Lima




-Graduação em Medicina pela Universidade Federal do Ceará (2002)



-Residência em Clínica Médica de no Hospital Geral Dr. César Cals (2003 a 2005)



-Residência em Oncologia Clínica no Hospital do Câncer – ICC (2005 a 2007)



-Sócia-Gerente da Quimioclinic Clínica de Quimioterapia



-Membro da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) e da American Society of Clinical Oncology (ASCO)

1. Dra Iane, o congresso foi muito elogiado pela organização das palestras, pela inovação através da inscrição por módulos e pelo bom gosto dos eventos sociais. Qual foi a maior dificuldade antes e durante o congresso?



A principal dificuldade foi conseguir trazer o Congresso para Fortaleza; em 30 anos da SBOC, esse foi o primeiro encontro realizado no Nordeste. Após concorrer com grandes capitais como Curitiba, o então presidente da sociedade (Dr Getúlio Segalla) acreditou em nosso potencial e elegeu Fortaleza como sede do XVI Congresso Brasileiro de Oncologia Clínica. Depois disso, foi só correr para o abraço...



Já durante o evento, a dificuldade era escolher qual das atividades participar, pois contávamos com três salas com excelentes palestras concomitantes, além das salas da psico-oncologia e do Congresso de Enfermagem Oncológica.







2. Em termos de números de inscrições, a meta foi atingida?



Com certeza, tivemos um público recorde de 2592 participantes.







3. Com a experiência acumulada, qual seria seu conselho para quem pretende organizar um evento desta natureza aqui no nordeste?



Primeiro, desista. Brincadeira...





O fundamental é uma comissão organizadora comprometida (não importam quantos) e a divisão das atividades. Essa foi a grande vantagem do nosso Congresso; contamos com a ajuda de grandes pessoas que se responsabilizaram por um tema (ex; Dr Carlos Sampaio organizou o módulo de urologia, Dr Paulo Hoff – módulo gastrointestinal, Dr Carlos Barrios e Dr Artur Katz – módulo de pulmão...).




4. Uma frase para resumir o congresso:



Um congresso ao nível dos nossos colegas oncologistas.

Módulo de tumores urológicos

Dr Edson Pontes e seu ilustre pupilo, Dr Álvaro Sarkis. Alto nível de apresentações e debates.

marcando presença na SBOC

Segurando o queixo...(Dr Duílio, Dra Socorro, Dr Felipe)

Bem na foto (Dra Ana Angélica, Dra Rosane)

Blogueiro do Presidente( Dr Alessandro, Dr Gothardo)

SBOC Fortaleza, miniASCO?

Comenta-se o alto desempenho da SBOC.

Marcando presença no Simpósio Internacional do Hospital Sírio-Libanês

Momento de confraternização no lançamento do Alimta, para CA de pulmão metastático (NPC não-epidermóide) em primeira linha. A partir da direita, Dra Ana Angélica (São Carlos-Oncocentro), Dra Célia e esposo (Quimioclinic-Harmony), Dr William (Aracajú-SE).

Para você que é cooperado da UNIMED fortaleza

A oposição faz movimento forte e organizado, confira o site e não deixe de votar na enquete:

http://www.mudaunimed.com.br/

Marcando presença e fazendo networking

Foto: Dr. Rogério Lilenbaum, Dr William William Jr, Dr Antonio Buzaid, respectivamente Mount Sinai, MD Anderson, HSL.

Como prometido, publicamos com exclusividade entrevista com Dr Gothardo

Perfil:

Dr. Gothardo Peixoto Figueiredo Lima

Presidente do XVI Congresso Brasileiro de Oncologia Clínica

Diretor-Presidente da Quimioclinic

Chefe do Serviço de Oncologia Clínica do Centro Regional Integrado de Oncologia - CRIO

Coordenador da Comissão de Controle do Tratamento Clínico Oncológico do Estado do Ceará

Vice-Presidente Sociedade Cearense de Cancerologia - SOCECAN

Membro Efetivo da Sociedade Brasileira de Oncologia Clinica – SBOC

Membro Efetivo da Sociedade Brasileira de Cancerologia - SBC

Membro Efetivo da Sociedade Brasileira de Mastologia - SBM

Membro Efetivo da Sociedad Latinoamericana Y Del Caribe de Oncologia Médica - SLACOM

Membro Efetivo da American Society of Clinical Oncology - ASCO

Membro Efetivo da European Society for Medical Oncology - ESMO


Eventos associados:

Site: www.sboc2009.com.br


Data: 07 a 10 de outubro de 2009

Cursos Pré-congressos: Joint Symposium SBOC/ASCO/GLICO e Curso de Genética em Oncologia

XVI Congresso Brasileiro de Enfermagem Oncológica.

Confira entrevista completa com Dr Gothardo

Dr Gothardo, qual a importância deste evento, no cenário da oncologia clínica e cancerologia no Brasil?

O XVI SBOC ocorrerá quando a nossa sociedade comemora 30 anos de existência e teremos o privilégio de sediá-lo em Fortaleza, primeira cidade fora do Sudeste, onde acontecerá este congresso. Nestes 30 anos de existência, a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica tem se firmado cada vez mais como entidade de referência em toda a América Latina, devido, não só ao grande número de especialistas, como principalmente na qualidade destes profissionais, muitos deles expoentes mundiais em suas áreas de atuação. A pesquisa clínica está cada vez mais difundida em grande número de centros oncológicos brasileiros, contribuindo efetivamente para o engrandecimento de nossa especialidade, talvez a mais emergente da área médica.

Como foi o processo para a escolha de Fortaleza, havia outra cidade na disputa?

Concorreram com Fortaleza as seguintes cidades: Salvador, Recife, Campinas, Vitoria, Curitiba e Brasília. Nossa cidade foi escolhida por reunir as melhores condições para realizar o XVI Congresso Brasileiro de Oncologia Clinica.

Faltando 1 mês para o início, qual o número de inscrições até agora?

Tivemos 621 trabalhos científicos inscritos, dos quais foram selecionados 415 para apresentação oral e em pôsteres, numero recorde em todas a 16 edições do nosso evento. Ate a data de hoje já temos 1118 inscritos no congresso, sem contarmos com uma novidade no nosso congresso que será a possibilidade de inscrição por módulos, ou seja, os profissionais que não sejam oncologistas clínicos terão oportunidade de participar do evento na sua especialidade: mastologia, urologia, ginecologia, gastroenterologia, pneumologia, hematologia, políticas de saúde psico-oncologia.



Fazendo uma comparação com os congressos anteriores, comenta-se que será o maior e de melhor organização que já houve, qual sua avaliação até o momento?

Estamos trabalhando exaustivamente não somente na organização do evento como na sua divulgação, a qual teve como ponto alto a presença da SBOC no ASCO 2009, realizado em junho próximo passado na cidade de Orlando nos Estados Unidos, tendo sido nosso estande visitado por mais de três mil congressistas de varias nacionalidades. Acreditamos que além do que já citamos, a excelente grade cientifica, o grande apelo turístico de Fortaleza fará do nosso evento o maior até hoje realizado.



Na sua opinião, quais os palestrantes que terão maior destaque e audiência?

Não gostaria de citar nenhum tema que venha a sobressair sobre os demais, pois os considero todos de grande destaque. Mas como me foi feita a pergunta, quero assinalar da alta qualidade dos nossos speakers nacionais, de extrema conceituação mundial, dos quais não declinarei seus nomes devido o grande número destes. Neste quesito, quero agradecer alguns colegas que muito nos ajudaram na formatação internacional do congresso como o Dr. Paulo Hoff, Dr. Antonio Carlos Buzaid, Dr. Carlos Sampaio, Dr. Carlos Barrios, Dr. Artur Katz, Dra. Clarissa Mathias, Dr. Renato Nogueira, Dr. Jacques Tabacof, Dr. Roberto Gil, Dr. Bruno Ferrari e Dr. Amândio Soares. Agradeço também a todos os coordenadores de módulos e à Comissão Científica, comandados pelo Dr Ronaldo Ribeiro e a Dra. Iane Lima, maestros desta composição do mais alto nível internacional.
Teremos também palestrantes de diversos países de importância inquestionável, como Dr. Ronald Bukowski (EUA), Dra. Olufunmilayo Olopade (EUA), Dr. Barry Feig (EUA), Dr. Caio Rocha Lima (EUA), Dr. Giorgio Scagliotti (Itália), Dr. Gustavo de Simone (Argentina), Dr. Henry Gomez (Peru), Dr. Joseph Connors (Canadá), Dr. Jospeph Tabernero (Espanha), Dr. Luis Souhami (Canadá), Dr. Maurie Markman (EUA), Dra. Paula Rieger (EUA), Dr. Roman Perez-Soler (EUA), Dr. Wayne Hofstetter (EUA), entre inúmeros outros de não menor importância que estarão presentes no XVI SBOC.



O congresso em apenas uma frase:

 O próprio tema principal do congresso já diz tudo:


“A Oncologia Avança: Como melhorar nossos resultados?”

Agora é só conferir!

Conversa descontraída com o Dr Riad

Marcando presença no simpósio do Hospital Sírio-Libanês

Amanhã a Dra Clarissa Mathias, coordenadora do Núcleo de Oncologia da Bahia (NOB) do Hospital Português da Bahia, estará na mesa "Discussão de casos - da teoria à prática: doença metastática".

QT ADJUVANTE no CA de Pulmão: ATÉ QUANTO TEMPO APÓS A CIRURGIA ?

Debatedores concordam, até 3 meses após a cirurgia definitiva teria benefício da adjuvância (assim como mama, falou Dr Buzaid).

Foto: a partir da esquerda-Dr Buzaid, Dr William William Jr, Dr Rogério Lilenbaum.

MESA REDONDA QT ADJUVANTE

Em termos de adjuvância, tanto mesa como convidados concordam com a dificuldade em manter doses ótimas de cisplatina e vinorelbina; a maioria prefere fazer ambas as drogas, apenas D1 e D8.

MESA DE DEBATE: em curso, como deve ser a dissecção linfonodal na cirurgia do CA de pulmão

Agora às 17:00h, platéia e mesa de convidados estão discutindo a avaliação do mediastino por ocasião da cirurgia definitiva. Há total concordância de que o ideal, seria a dissecção de pelo menos 6 linfonodos, sendo 3 da N1 e mas 3 da estação N2, seria inaceitável o desconhecimento do satatus linfonodal.

Estamos acompanhando: " CÂNCER DE PULMÃO: Avanços e Controvérsias" no Hospital Sírio-Libinês

A convite da Lilly, o Oncoblog estará em São Paulo até o dia 12/09/2009, registrando fatos e presenças.

Em primeira mão, entrevista com o Presidente do XVI Congresso Brasileiro de Oncologia Clínica

ESTAMOS EM FASE DE PUBLICAÇÃO, entrevista imperdível com Dr Gothardo.

Estréia do Oncoblog, a oncologia cearense em evidência!